segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O peso do amor...


[...] O corpo, devido ao peso, tende para o lugar que lhe é próprio, porque o peso não tende só para baixo mas também para o lugar que lhe é próprio. Assim o fogo se encaminha para cima, e a pedra para baixo. Movem-se segundo o seu peso. Dirigem-se para o lugar que lhes compete. O azeite derramado sobre a água aflora à superfície; a água vertida sobre o azeite, submerge debaixo deste: movem-se segundo o seu peso e dirigem-se para o lugar que lhes compete. As coisas que não estão no próprio lugar agitam-se mas, quando o encontram, ordenam-se e repousam.
O meu amor é o meu peso. Para qualquer parte que vá é ele que me leva. O Vosso Dom inflama-nos e arrebata-nos para o alto. Ardemos e partimos. Fazemos ascensões no coração cantamos o "cântico dos degraus" [...] Lá nos colocará a "boa vontade"para que nada mais desejemos senão permanecer ali eternamente.

Santo Agostinho

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Paz profunda!